quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Profissionais (Perigo: assunto sério)


Domina a minha actualidade a absoluta incompetencia de alguns profissionais. Muito embora as generalizações não sejam o género que nesta mensagem se afiguram mais convenientes, permito-me a liberdade de as usar a bem do anonimato e da indeterminação das categorizações laborais.

Falo em geral dos profissionais. Existem muitissimos bons profissionais, mesmo muito bons, pessoas cordiais e que representam os interesses com a objectividade de quem tem na mão e em mente o melhor interesse dos seus clientes. Visam somente sentir-se preenchidos naquele dever de mandato com o sentido presente de bem fazer, sem arrogâncias intelectuais mas com objectividade programática. Naturalmente fazem-no por profissão e devem por isso ser devidamente recompensados com a retribuição devida e reportada ao trabalho efectuado. Sentem-se bem! Preocupam-se em conhecer os meadros dos malabarismos técnicos, tendo à partida o saber de nada de certeza saber mas tudo querer aprender. Sempre num crescendo de conhecimento a bem dos seus clientes/empregadores. Partem da consciencia da sua parcial ignorância para assim melhor procurarem caminhos refrescados e actualizados. Saber tudo é nada saber!. Certezas tem-nas quem não sabe porque se não responsabiliza. Saber é conhecer o caminho do raciocinio para atingir a resposta através da investigação do concreto, não procurar na abstracção das generalidades ou no saber de ego constituido. A simplicidade e a modéstia são bens preciosos.

Depois há todos os outros que navegam num mar de certezas publicitárias, num zero de eficácia, escondido por um mar de cartazes afixados a anunciar a sua pericia em assuntos dos quais assumem propriedade criativa, e que no fundo em nada deles são. A posse é exercida de má-fé, com a intenção de escamotear, de iludir, e depois, a criação real e objectiva é o nulo objectivado, é o fim sem solução, é a pessima representação. Triste é a sociedade que pemite a proliferação de tais profissionais.

Creio em absoluta convicção que serão estes ultimos uma escassa minoria, filtrada pela crescente informação que os cidadãos aproveitam para dela fazer uma selecção. Assim o exige a seriedade dos seus interesses.

Aos ultimos, que existem em todas as categorias e profissões, ofereço o meu desagrado, a minha censura. Aos primeiros ofereço a minha colaboração.

tenho dito...

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